O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (3), com investidores repercutindo o anúncio, feito neste fim de semana, de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu taxar seus três principais parceiros comerciais: China, Canadá e México
Trump impôs tarifas de 10% aos produtos vindos da China e de 25% para as importações do México e do Canadá — com 10% sobre o petróleo canadense. As medidas começam a valer já nesta terça-feira (4).
Essas tarifações eram uma das principais promessas de campanha de Trump, que afirma que as medidas farão com que os EUA voltem a crescer. Neste domingo (2), inclusive, o presidente disse que o país pode até enfrentar "alguma dor" com as taxas, mas que "valerá a pena o preço que devemos pagar".
Como resposta, o Canadá já anunciou a imposição de tarifas de 25% à produtos exportados dos EUA para o país. O México também afirmou que estuda medidas tarifárias e não tarifárias para defender seus interesses. Já a China disse que as tarifas americanas violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e que vai recorrer à autoridade.
O mercado reage a esses últimos acontecimentos com cautela, temendo que a troca de tarifações seja o início de uma guerra comercial que possa aumentar o preço de produtos em todo o mundo.
Como consequência, o dólar — considerado a moeda mais segura do mundo e, portanto, o "refúgio" dos investidores em momentos de incertezas — vive um dia de alta pelo mundo, enquanto as bolsas de valores operam em queda. Na Ásia, onde os mercados já fecharam, o dia foi de baixa generalizada. Na Europa, os principais índices acionários também recuam.
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