Mais de 30 mulheres conclui curso de Confeitaria de Bolos Decorados em Naviraí

Naviraí (MS) – Na última quarta-feira(16) no Hotel Gold localizado na Avenida Amélia Fukuda foi iniciado um curso de Bolos Decorados com flores e Doces em formato de frutas, o curso foi ministrado pela Confeiteira Daiane Fagundes que trabalha à mais de 15 anos como confeiteira e realiza cursos em todo o país.

Daiane Fagundes disse que no curso foi ensinado como usar Pasta americana, massa de bolo, recheio, pasta de leite ninho, papel de arroz, pasta elástica, flores cosmestiveis, bolos cenográficos, montagem de bolo em andar, tecnicas de aplicação de rendas e babados e varias outras tecnicas.

O curso teve duração de 5 horas e foi iniciado as 14h desta quarta-feira (16) com o término nesta quinta-feira (17) as 16h30min e contou com a participação de mais de 30 mulheres, e com a presença da Primeira dama Maryone Farias e de Rhute Lopes, presidente do Conselho de Saúde de Naviraí.

Rhute Lopes disse à redação do Portal VejaMS que foi apresentado exelente conteudo no curso, como técnicas técnicas para o domínio da pasta americana e diversas outras áreas que incluem na pasta, texturas e sabor, foi bastante proveitoso. “As explicações foram claras me ajudou muito. O curso foi bem elaborado às aulas foram passo à passo e muito dinâmico. A professora Daiane excelente muito animada para mim nota mil” relatou

“ Esse curso é uma oportunidade para as pessoas aumentar a renda, trabalhando em casa,  e todas que fizeram o curso sairam satisfeitas, pois as técnicas do curso são muito faceis, e as aulas é muito dinamica onde as alunas aprenderam e se divertiram muito” Concluiu a Confeiteira Daiane Fagundes.

                                                                         (Bolos confeccionado durante o curso - Foto Rhute Lopes)

ORIGEM DA CONFEITARIA

Os primeiros registros quanto aos doces datam o século I a.C: o grande filósofo romano Cícero cita ter comido na Sicília um “Tubus farinarius, dulcissimo, edulio ex lacte factus”, ou seja, deliciosos tubinhos de massa de farinha, muito doces, recheados com leite, descrição que imediatamente faz pensar a um dos doces mais famosos do mundo, o cannolo siciliano.

Era comum receitas de cremes e pudins, feitos através da mistura de ovos, leite, mel e pimenta do reino, que eram assados ou cozidos até ficarem densos. Existia o hábito tradicional de caramelizar amêndoas e avelãs com mel, obtendo algo semelhante ao nosso pé-de-moleque, além de rechear frutas secas com nozes para festividades. O sabor doce aparecia mais frequentemente nas bebidas, das quais a mais comum era o hidromel, que ainda hoje é consumido em algumas regiões. Entre os povos etruscos e germânicos, se produzia o vinho de frutas, obtido da leve fermentação de várias frutas. O descendente mais conhecido dessas bebidas é a cidra, logo, não a desmereça só por não ser Champanhe!

Devido ao açúcar de cana ser um ingrediente importado, em 1747 descobriu-se que na beterraba era encontrado o mesmo teor de açúcar que na cana de açúcar. Em 1801 foi construída a primeira usina de extração de beterraba de açúcar do mundo (não tente fazer isso em casa, ok?!). Tal substituição permitiu que os profissionais pudessem sair das cortes e abrir seu próprio negócio. Quantidades imensas de receitas surgiram, e na Itália apareceu o sorvete de massa (Deus ouviu nossas preces!).

A partir do século XIX com a adição do açúcar da beterraba, surgiu “cultura da fornalha” em toda Europa: não somente a aparência artística contava, como a qualidade e o sabor das receitas. Foram descobertas as massas de “biscuit”, as folhadas, os “petit fours”, massas amanteigadas, massas de amêndoas e tantas outras, que eram servidas como acompanhamento para a mais nova moda europeia: o café, o chá e o chocolate quente. Surgem os “Cafés e Confeitarias” e o hábito tão comum na atualidade do cafézinho (Ulálá!).

Leticia Cabral – Redação Portal VejaMS